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Homenagem aos voluntários

02/07/2018

Dando continuidade às homenagens que o Solar fará aos seus queridos e imprescindíveis voluntários, no mês de julho, nosso amigo homenageado é o Rubens de Almeida. Ele atua na reestruturação da Biblioteca Comunitária Paulo Coelho. O Rubens aceitou responder algumas perguntas:

Nome completo?
Rubens de Almeida.

Como conheceu o Solar?
Conheci através de uma amiga que me convidou para assistir sua palestra no Lar Paulo de Tarso. Ao final da seção, fui apresentado a alguns dirigentes da Casa que me falaram sobre as atividades do Solar. Fiquei interessado em conhecer e fui gentilmente convidado para as atividades de sábado pela manhã. Logo no próximo sábado, já estava no Solar conhecendo os voluntários, o espaço e as atividades do dia. Juntei-me ao grupo que subiu até o “Caranguejo” para a evangelização e, ao final da atividade, encantado com tudo que tinha visto e sentido naquela manhã, me coloquei à disposição do Solar Meninos de Luz.

Há quanto tempo atua como voluntário no Solar?
Atuo como voluntário no Solar a aproximadamente quatro anos.

Em que áreas atua?
Atuei algum tempo com o grupo de evangelização aos sábados, depois atuei como professor auxiliar de História e, no momento, eu estou ajudando no trabalho de reestruturação da Biblioteca Comunitária Paulo Coelho.

Como você se sente trabalhando no Solar?
O maior sentimento que eu tenho em relação ao trabalho no Solar é o de gratidão. É muito gratificante ter a oportunidade de participar de um projeto de educação tão abrangente, tão humanitário.

O que acha do trabalho realizado pelo Solar?
O trabalho realizado pelo Solar é excepcional. Manter crianças dentro da escola em tempo integral, com professores e equipe de alto nível, várias atividades extracurriculares, assistência médica e psicológica deveriam ser uma rotina no sistema de educação estatal.

Acha que o Solar influencia a vida das pessoas? Caso sim, de que forma?
A influência do Solar na vida das pessoas é enorme, a começar na minha. Há muito tenho uma ideia de educação, muito influenciada pelo professor Darcy Ribeiro, que tive a felicidade de encontrar aqui renovando minha fé, que só podemos mudar o mundo através da educação. O Solar educa um cidadão que irá contribuir para a sociedade e não simplesmente transmite conhecimento para o aluno que prestará concurso ou prestará o ENEM. Isso faz toda a diferença no futuro desses jovens e de suas famílias. Outro ponto interessante, entre outros, é o Solar manter uma Galeria de Arte em plena atividade. Imagino como levanta a auto estima do morador, independentemente de sua ligação com a escola, ter uma atividade cultural tão importante ao seu alcance.

Qual é a característica do Solar que você mais aprecia?
A forma humanitária com que o Solar age em relação aos alunos, suas famílias e toda a comunidade.

Tem alguma história bacana entre você e os alunos para nos contar?
No ano passado, durante o bimestre de projetos, um dos tutores me indicou alguns alunos para que eu auxiliasse em suas pesquisas. Um desses alunos queria fazer um projeto sobre a história de Chico Rei, um dos ícones da história do negro no Brasil. Como é um assunto com pouco referencial teórico, busquei orientá-lo usando também a oralidade e expondo a importância desse personagem no processo de libertação em sua época, além de sua influência na cultura negra nos dias de hoje. Para minha surpresa e felicidade, ele apresentou seu projeto de forma oral para seus professores e colegas no Teatro, além de trazer uma pessoa de referência para falar sobre negritude. Foi um momento muito inspirador.

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